segunda-feira, 8 de julho de 2013

A TERRA PROMETIDA

A Terra de Israel
O pedaço da terra mais disputado do mundo talvez seja a terra de Canaã. Este lugar, hoje chamado de Israel, ocupa uma faixa bem estreita entre o mar Mediterrâneo e o rio Jordão. Canaã é pequena, contendo uma área bem menor que o estado de Sergipe e menos de uma metade dos metros quadrados de Alagoas. Mesmo assim, esse território tem sido almejado e contestado desde a antigüidade. O que a Bíblia nos ensina sobre esta terra, a quem pertence hoje, e quais são os planos que o Senhor tem para seu futuro?
A História da Terra
Quando Deus chamou Abraão para que deixasse a parentela e fosse para uma determinada terra (Gênesis 12:1), este foi para Canaã. Ali, ele peregrinou e criou sua família. O Senhor prometeu que daria aos descendentes de Abraão "esta terra(Gênesis 12:7), e repetiu a promessa para Abraão (Gênesis 13:14-15, 17; 17:8), Isaque (Gênesis 26:3-4) e Jacó (Gênesis 28:13). O Senhor explicou que o cumprimento ia demorar uns quatrocentos anos (Gênesis 15:13-16). De fato, 430 anos depois (Êxodo 12:40-41), o Senhor levantou Moisés que libertou o povo do Egito e o conduziu à terra prometida. Por causa da incredulidade do povo, a realização da promessa demorou mais uma geração (Números 13-14). Mas finalmente, Israel entrou e conquistou a terra (veja Josué).
Israel tomou conta de toda a terra que Deus prometeu. "Assim o Senhor deu aos israelitas toda a terra que tinha prometido sob juramento aos seus antepassados, e eles tomaram posse dela e se estabeleceram ali ... De todas as boas promessas do Senhor à nação de Israel, nenhuma delas falhou; todas se cumpriram" (Josué 21:43, 45). O próprio Josué afirmou num discurso aos líderes de Israel: "Vocês sabem, lá no fundo do coração e da alma, que nenhuma das boas promessas que o Senhor, o seu Deus, lhes fez deixou de cumprir-se. Todas se cumpriram; nenhuma delas falhou(Josué 23:14b; veja também 1 Reis 4:21; Neemias 9:7-8).
Deus deu a terra para o povo de Israel de forma incondicional. Logo antes da entrada do povo na terra prometida, o Senhor explicou: "Não é por causa de sua justiça ou de sua retidão que você conquistará a terra delas. Mas é por causa da maldade destas nações que o Senhor, o seu Deus, as expulsará de diante de você, para cumprir a palavra que o Senhor prometeu, sob juramento, aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó" (Deuteronômio 9:5). Os israelitas receberam a terra apenas porque Deus havia garantido aos patriarcas que a daria aos seus descendentes. Mas eles iriam continuar na terra somente por sua fidelidade ao Senhor. Em Deuteronômio 28 e Levítico 26, Deus salientou as maldições que o povo ia sofrer caso quebrasse a aliança, inclusive a expulsão da terra: "Vocês serão desarraigados da terra em que estão entrando para dela tomar posse" (Deuteronômio 28:63b). Eles desobedeceram ao acordo que fizeram com Deus múltiplas vezes e apesar de longanimidade enorme, finalmente o Senhor concretizou as maldições contra a nação: Assíria e Babilônia levaram-na em cativeiro.
Depois do exílio, porém, Deus se comprometeu que deixaria o povo retornar para a terra prometida (Deuteronômio 30:5). De fato, sob a liderança de Josué e Zorobabel, o povo voltou para a terra de Canaã (veja Esdras). Infelizmente, o povo novamente se afastou do Senhor, e Jesus anunciou que seria expulso da terra mais uma vez. Depois de ter passado um capítulo salientando os erros dos líderes, Jesus decretou: "Eis que a casa de vocês ficará deserta ...Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas" (Mateus 23:38; 24:2). Ele falou que Jerusalém seria destruída naquela geração (Mateus 24:34), e assim aconteceu. No ano 70 d.C. o general Tito com o exército romano cercou, conquistou e aniquilou a cidade de Jerusalém.
A Terra Hoje
Não resta mais nenhuma promessa de Deus referente a Canaã. Deus já cumpriu a promessa de dar a terra aos descendentes de Abraão e para deixar o povo voltar após o cativeiro. Quando o povo perdeu a terra pela segunda vez, perdeu todo o seu direito a ela. Em 1948, alguns judeus retornaram, mas este evento não é cumprimento de nenhuma profecia bíblica; é simplesmente um acontecimento político.
As escrituras afirmam nitidamente que não há mais distinção entre judeus e gentios perante o Senhor. "Não há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam" (Romanos 10:12; veja Colossenses 3:11). Qualquer promessa possuída pelos judeus hoje aplica-se igualmente aos gentios, porque Deus não mais diferencia os dois em nada. Todos os servos fiéis ao Senhor são contados como Israel hoje. "Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus. E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa" (Gálatas 3:28-29). O Israel de Deus inclui todos os servos dele independente da sua nacionalidade (Gálatas 6:16; Romanos 4:11-17).
O propósito de Deus na própria escolha de Abraão foi justamente isso: através do seu descendente abençoar todas as famílias da terra. A eleição de Abraão, portanto, não foi destinada a favorecer a família dele, mas a utilizá-la para salvar o mundo. Os profetas do Velho Testamento indicaram que haveria uma época em que judeu e gentio seriam indistinguíveis. "O Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: 'Bendito sejam o Egito, meu povo, a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança'" (Isaías 19:25, veja 19:16-25). Em Cristo, o uso especial de Israel físico cessou, e o povo de Deus se tornou um corpo unido, composto tanto do judeu como do grego.
Resposta a Objeções
Algumas pessoas pensam que Deus tem-se comprometido a dar a terra a Israel hoje por causa da promessa a Abraão: "Toda a terra de Canaã, onde agora você é estrangeiro, darei como propriedade perpétua a você e a seus descendentes; e serei o Deus deles" (Gênesis 17:8). A noção da perpetuidade da possessão da terra leva algumas pessoas a concluir que o judeu ainda tem o direito a esta terra hoje. Porém, a palavra 'perpétua' no Antigo Testamento não significa algo que nunca cessa. Se fosse assim, os anos que Israel ficou fora da terra no exílio e no intervalo entre 70 e 1948 teriam violado a promessa. 'Perpétuo' em hebraico significa um bom tempo. Note que a circuncisão era 'aliança perpétua' (Gênesis 17:13), mas sabemos que hoje circuncisão não tem mais nada a ver com nosso relacionamento com Deus (Gálatas 5:1-4; 6:15). Também o sábado era 'aliança perpétua' (Êxodo 31:16), mas hoje o sábado não faz mais parte das nossas obrigações perante o Senhor (Colossenses 2:16-17). Os sacerdotes levíticos eram 'sacerdócio perpétuo' (Números 25:13), mas o sacerdócio hoje está mudado porque foi impossível alcançar a perfeição por meio do sacerdócio levítico (Hebreus 7:11-12). Então a idéia de perpetuidade no Velho Testamento se limitava a continuidade naquela época.
Outras pessoas notam as profecias que dizem que o povo de Deus viverá na terra para sempre; por exemplo, "Viverão na terra que dei ao meu servo Jacó, a terra onde os seus antepassados viveram. Eles e os seus filhos e os filhos de seus filhos viverão ali para sempre, e o meu servo Davi será o seu líder para sempre" (Ezequiel 37:25). Os profetas geralmente expressaram as bênçãos espirituais em Cristo em termos ligados com as coisas já conhecidas. Existem várias profecias do Velho Testamento que não se entendem em termos materiais. Neste próprio trecho o Davi que seria o líder para sempre não se referiu ao literal Davi, mas a Jesus, o grande descendente de Davi (Atos 2:25-36).  Jeremias previu a continuidade do sacerdócio, mas não se referiu ao sacerdócio literal, mas a Jesus, nosso sumo sacerdote (Hebreus 7-10). "Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor" (Malaquias 4:5). O Elias não era Elias literal, mas João Batista, um parecido com Elias (Lucas 1:17; Mateus 11:14; 17:13).  Os profetas disseram que animais seriam oferecidos em sacrifício pelo pecado (veja Ezequiel 43:19, 22, 25; 45:15, 17), mas não se oferecem animais literalmente hoje. Cristo é o Cordeiro de hoje (João 1:29). As pessoas aceitas por Deus, de acordo com os profetas, seriam circuncisas (Ezequiel 44:9), mas a circuncisão em questão é espiritual, do coração (Romanos 2:28-29). Os profetas ensinaram que os sábados precisariam ser santos (Ezequiel 44:24), mas os sábados literais não fazem mais parte das nossas obrigações perante o Senhor (Colossenses 2:16-17). As profecias escritas no Velho Testamento devem ser interpretadas de forma figurada (espiritual), e não de forma literal (material). Por isso, quando lemos que pessoas viveriam na terra para sempre, devemos entender que a terra significa a terra espiritual dos lugares celestiais em que vivemos com Cristo, não a terra literal de Canaã.
Não resta nenhuma promessa de Deus quanto à terra física de Canaã. As promessas de hoje tratam da pátria celestial onde temos nossa cidadania (Filipenses 3:20-21); almejemo-la.
 -por Gary FisherD106
[Obs.: As citações bíblicas neste artigo são da Nova Versão Internacional (NVI).]
TÍTULO:      VASO DE HONRA
Texto: 2 TIMÓTEO 2:21
Se, pois, alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, preparado para toda boa obra.
Um cristão pode ser considerado um “vaso para honra” quando:

I. Já se permitiu ser quebrado e refeito pelo Senhor. (se, pois, alguém se purificar destas coisas)
A obra de purificar, santificar é realizada por Deus, mas depende do querer do homem.
a) Ele precisa se reconhecer carente e imperfeito diante de Deus.
      Neste capítulo encontramos uma série de atitudes características de um “vaso indigno”: (14) “contendas de palavras” (a boca fala do que o coração está cheio); (16) “conversas vãs e profanas” (“porque os que delas usam passarão a impiedade ainda maior” v. 16b e “não vos enganeis, as más conversações[1] corrompem os bons costumes” IÇo 15:33); (22) “paixões da mocidade” (lembro do rapaz, Pedro, que esteve aqui na Igreja há duas semanas... deixou-se levar pelas paixões).

b) Quebrantando-se, o Senhor proverá a “brasa viva tirada do altar” (... santificado...).
Isaías 6 é excelente para nos mostrar como o Senhor age para nos fazer “vasos para honra”.  (3) E clamavam (os serafins) uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra está toda cheia da sua glória. (...) (5) Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! (6) Então voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; (7) e com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.

II. O cristão que é “vaso para honra” tem o cuidado de não se contaminar.
a) Ele foge das paixões a mocidade (v. 22);  Há o caso de Demas, cooperador de Paulo que debandou: (4:10) pois Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente, e foi para Tessalônica.
b) Ele persegue o padrão dos homens de Deus: Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.
c) Ele rejeita envolvimentos e discussões insensatas (v. 23): E rejeita as questões insensatas e absurdas, sabendo que produzem contendas. O cap 2:17 e 18 tem o exemplo de Himeneu e Fileto, adeptos e patrocinadores de heresias acerca da ressurreição, causadores de perversão da fé de alguns irmãos.
d) Ele resiste a todo laço do Diabo: (v. 26) e que se desprendam dos laços do Diabo (por quem haviam sido presos), para cumprirem a vontade de Deus.  Uma das formas que o inimigo usa para prejudicar os servos de Deus é mencionada em I Tm 3:6 não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O bom pastor.

“Eu sou o bom Pastor, o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” João 10:11.

INTRODUÇÃO
Deus expressa através das escrituras um cuidado especial com o seu povo, e para promulgar essas verdades Ele se revelou através do seu próprio filho Jesus Cristo, alegoricamente em um belíssimo sermão sobre “O bom pastor”. A sua mensagem foi clara e objetiva demonstrando carinho em guiar as suas ovelhas. Nesse comentário veremos características importantes sobre o pastor e as suas ovelhas, bem como os instrumentos usados pelo Pastor em conduzi-las.
  • Em primeiro lugar devemos entender como funciona o pastoreio das ovelhas. No Oriente Médio é muito natural encontrar grandes rebanhos de ovelhas, pois é uma das riquezas daquela região, por isso o seu sermão fora dirigido a pessoas que conheciam esse tipo de produção animal.

  • Os rebanhos eram conduzidos pelos pastores de forma cuidadosa, alimentando-as como expressa o (Salmo 23).
  • Os pastores são conhecidos das suas ovelhas, são aceitos por elas, pois conhecem a voz do seu pastor (Jo 10:27).
  • As ovelhas rejeitam qualquer outra pessoa diante delas, somente os pastores do rebanho tinham condições suficientes para fazê-las entrar no curral pela porta (Jo 10:3).
  • Os pastores das ovelhas podiam entrar pela porta do aprisco, de outra forma eram considerados mercenários, ladrões e salteadores.
  • Os pastores têm os seus instrumentos de trabalho para conduzir as ovelhas, são a vara e o cajado, ambos eram elementos indispensáveis para condução delas até o curral (Sl 23:4).
  • Somente a vara do pastor podia tocá-las, ela era uma espécie de bastão para enxotar animais ferozes, e ajeitá-las na entrada do curral, pois algum bode podia se infiltrar no meio delas, bode e lobo não suporta a vara, eles fogem. Somente o pastor sabe separar das ovelhas os lobos e os bodes (Mt 25:32).
  • O cajado é um instrumento de madeira mais alongado e curvado na ponta, ele servia para puxar as ovelhas que estavam se dispersando, Davi como ovelha do Senhor ele disse que a vara e o cajado lhes consolavam (Sl 23:4)
O papel do mercenário.
  • Quer o leite e a lã das ovelhas, depois das ovelhas tosquiadas as abandonam. (Ez 34:3)
  • Foge quando as ovelhas estão em perigo ou ameaçadas pelos lobos que não perdoarão o rebanho. (At 20:29)

O amor do pastor pelas suas ovelhas.
  • O amor do pastor era a base para conduzir as suas ovelhas, pois elas são tratadas e conduzidas de forma carinhosa, à ovelha representa a simplicidade, humildade e mansidão.
  • O intenso amor do pastor pelas ovelhas faz com que ele dê a sua própria vida por elas, (I Sm 17: 34-37; Jo 10:11).

Jesus o exemplo de pastor.
  • Ele foi tomado das suas ovelhas e ferido, mas não as abandonou (Mc 14:27b)
  • As ovelhas foram desgarradas (I Pe 2:25ª)
  • Do alto da cruz ás contemplava.
  • Ele levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro (I Pe 2:24).
  • Constituindo-se o nosso supremo pastor velando pelas nossas almas e na sua aparição receberemos uma coroa de glória (I Pe 2:25b; 5:4).
  • Ele deixou o modelo para seguirmos a suas pisadas (I Pe 2:21).
CONCLUSÃO
Jesus o verdadeiro pastor, para nós ovelhas do seu pasto ele é o grande provedor, “nada nos faltará” faz-nos deitar-nos em verdes pastos, guia-nos mansamente as águas tranqüilas, refrigerando a nossa alma, guiando-nos pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ele nos dá segurança, tira o nosso medo, está com as suas ovelhas, a sua vara e cajado nos consolam, prepara banquete diante dos nossos inimigos, unge a nossa cabeça com o seu óleo santo, a alegria do nosso coração transborda como o vinho no cálice, e finalmente a sua bondade e misericórdias seguirão as suas ovelhas todos os dias da sua vida, lhes fazendo habitar com segurança em seu aprisco por longos dias (Salmos 23).

terça-feira, 25 de junho de 2013

A Ressurreição de Lázaro
“Jesus Chorou”
Esta é uma narrativa de uma beleza e exuberância incomparável! Em João 11, a ressurreição de Lázaro. 
Uma história cheia de emoção, quando Jesus chorou ao se aproximar do túmulo de um amigo amado.
 
Jesus fica sabendo da enfermidade de Lázaro, quando estava na Peréia, além do Jordão, no lugar onde João o havia batizado.
O mestre permanece ainda mais dois dias na região da Peréia.
Jesus então passa o Jordão e vai para Betânia, onde Lázaro morava. Betânia era uma aldeia no antigo Israel e distava cerca de 6km de Jerusalém. E Jesus esclarece aos seus discípulos da morte de Lázaro, mas que ele o ressuscitaria e que muitos creriam nele através daquele milagre.
Ao chegar na aldeia de Betânia, o mestre encontra um clima de tristeza e pesar. A terrível dor da separação de um ente querido, trazia lágrimas aos olhos de todos ali presentes.

Jesus Chorou
Jesus vendo-os chorar, move-se em si mesmo e se compadece do sofrimento humano. Ao se aproximar do túmulo de Lázaro, o mestre se depara com o resultado da separação entre Deus e o homem, ocorrido muito tempo atrás, no Jardim do Éden.
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." Gênesis 2:17
João continua sua narração com uma frase comovedora, uma das mais belas de toda a bíblia: Jesus chorou! E o choro de Jesus é muito mais profundo do que podemos imaginar. O mestre estava a demonstrar a tristeza de Deus com a sentença que estava sobre o homem após a sua queda.
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." Romanos 6:23
Jesus chorava por ver o sofrimento que estava destinado aos homens, a sentença dada a Adão por sua desobediência, a morte física e a separação de seus familiares e amigos. O choro de Jesus revela que Deus nao fica indiferente ao sofrimento humano.
A morte é o preço da condenação pela desobediência, porém, este não era o desejo de Deus no princípio. Deus não fica feliz por este castigo. Jesus chorou também por causa daqueles que com dureza no coraçao, nao criam e iriam enfrentar a morte, sem salvação, perdidos eternamente.
A Ressurreição de Lázaro
Porém há uma solução. Deus olha para o homem com amor. E oferece o seu único filho para o resgatar da morte. E o próprio Jesus se declara como aquele que acabaria com o domínio do reino da morte:
"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;" João 11:25
Para provar que ele tem autoridade sobre tudo e sobre todos, até sobre a morte, Jesus com grande poder, chama Lázaro e o ressuscita dos mortos.
"E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir." João 11:43-44
A morte não é mais o final. A angústia e a tristeza são superadas pelo amor e o poder de Jesus, na bendita esperança de que ele trará novamente os seus filhos à vida, para nunca mais morrerem. Estaremos reunidos com ele eternamente.
“Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.” 1 Coríntios 15:21
E a família de Lázaro, suas irmãs Marta e Maria, assim como seus amigos exultaram de alegria. Puderam testemunhar que Jesus tem todo o poder no céu e na terra. Muitos que depois visitaram Lázaro, atônitos, creram no salvador Jesus Cristo.

Jesus quer Ressuscitar a Muitos Lázaros
Mas é triste constatar que muitos ainda permanecem mortos espiritualmente. Não acreditam em nada que não seja materialmente explicável. Buscam apenas o prazer e o conforto humanos. Mortos em seus pecados.
O Pai os tem chamado a crer. Deus os tem convocado para a vida. Uma vida de sentido duradouro e eterno.
"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." João 5:24
Deus tem o poder de ressuscitar o mais vil pecador. Ainda que muitos tenham decretado a sua morte, seja em qual área for. Ainda que você mesmo pense que não há mais solução.
Jesus pode fazer reviver qualquer área em sua vida. É preciso crer. Porque aquele que acredita em suas palavras, já não está mais morto, mas já passou a viver eternamente.


domingo, 23 de junho de 2013

Comer comidas de fogueiras e certo ou errado?

É lícito comer coisas sacrificadas aos ídolos?  
Abordagens superficiais e tendenciosas podem nos conduzir ao pecado. Um exemplo que nos ensina a importância de cautela é a questão de alimentos. Uma vez que não vivemos hoje sujeitos às leis sobre alimentos dadas por meio de Moisés aos israelitas, algumas pessoas acreditam que estejamos totalmente livres de restrições em relação à comida. Especificamente, acreditam e ensinam que não há problema em comer carnes sacrificadas aos ídolos. É esse o ensinamento do Novo Testamento? Vamos observar alguns fatos:
(1) Temos muitas liberdades hoje, na questão de alimentos, que os israelitas sob a lei não tiveram. O princípio geral é que todos os alimentos são puros (Marcos 7:19). Paulo ensinou que a lei do Antigo Testamento tinha sido cumprida e que passou como uma sombra (Colossenses 2:16-17).
(2) Alguns comentários de Paulo em 1 Coríntios, lidos isoladamente, dão a impressão que esta liberdade inclui coisas sacrificadas a ídolos. Ele adverte sobre o perigo de ofender a consciência de um irmão fraco, mas parece que apóia a prática em si, de comer carne sacrificada aos ídolos (1 Coríntios 8). Ele diz que “todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 10:23).
(3) Mas um estudo mais cuidadoso destes trechos nos leva a outra conclusão. Enquanto Paulo começa e termina com questões de consciência e respeito para com os irmãos, o argumento principal deste trecho é outro. Ele claramente diz que devemos fugir da idolatria, e que as coisas sacrificadas aos ídolos são sacrificadas a demônios (1 Coríntios 10:14-20). Afirma claramente que a participação da mesa dos demônios é impossível para aqueles que tem comunhão com Cristo, pois não devemos nos associar aos demônios (1 Coríntios 10:20-22).
(4) As palavras do próprio Jesus no Apocalipse esclarecem esta questão. Ele claramente condenou aqueles que ensinavam que era permitido comer coisas sacrificadas aos ídolos (Apocalipse 2:14-16). A igreja de Pérgamo errou por não rejeitar os falsos mestres que aprovavam tais práticas.
Qualquer igreja fiel ao Senhor hoje deve, também, rejeitar os falsos mestres que incentivam as pessoas a pecar contra o Senhor, comendo coisas sacrificadas aos ídolos. O motivo é simples: “Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21). Vamos fugir da idolatria!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Temos fé realmente?


Temos fé realmente?


Introdução:


Ter  é crer firmemente em algo, sem ter em mãos nenhuma evidência de que seja verdadeiro ou real o objeto da crença. Este termo vem do grego pi.stis, traduzido por confiança, firme convencimento. Assim, a palavra fé pode ser entendida como acreditar, confiar. A fé não demanda provas materiais, pode surgir sem nenhum motivo aparente, estar ligada a razões ideológicas, emocionais, religiosas, ou a outra razão qualquer.
A fé pode ser cega, nascida da confiança irracional em algo ou alguém, e dentro de uma religião como, por exemplo, o catolicismo, ser baseada em dogmas – diretrizes estabelecidas pela Igreja, nas quais os fiéis crêem sem que o clero necessite dar maiores explicações. Ela também pode ser raciocinada, como no Espiritismo, que caminha junto à Ciência e à Filosofia, portanto, segundo esta doutrina, razão e sentimento devem se unir para construir uma crença nascida do conhecimento, uma vez que a fé não surge por um milagre no interior do homem, mas é edificada, porém também aqui não se foge da necessidade da confiança e de algumas certezas instintivas.
As experiências de cada um, intransferíveis e totalmente pessoais, dão origem a esta energia ou sentimento, ou como se queira definir a fé. Ela pode ser dividida com as pessoas à nossa volta na forma de narrativas históricas ou obras de arte, e até mesmo sob o aspecto de depoimentos espirituais, de vivência interior. Todos nós, segundo pesquisadores, temos no nosso íntimo, em estado latente, o poder da fé, ou seja, de tornar real tudo que desejamos alcançar, através do exercício contínuo da vontade determinada, contumaz, focada nos objetivos que almejamos concretizar. Atualmente, a literatura  de auto-ajuda aposta justamente nesse potencial humano, na capacidade de alcançarmos tudo aquilo que aspiramos, por meio da exploração de condições ainda pouco conhecidas de nossa mente, entre elas a fé, mas que estão certamente presentes em cada indivíduo.
É essa energia que alimenta todas as crenças e religiões do planeta, desde os primórdios da humanidade. Milhares de pessoas freqüentam os templos mais diversos, ou se voltam para seu santuário interior, no exercício dessa força, buscando consolo ou respostas para suas indagações e problemas cotidianos. O que mantém essa prática viva ao longo de milênios é que a humanidade tem encontrado muitas vezes o que busca nessas jornadas espirituais, e pode assim testemunhar o poder da fé. E o que importa aqui não é como se conseguiu obter resultados com esta energia, pois o adepto de cada religião encontrará explicações diferentes para a mesma experiência. O que realmente conta são os frutos que nascem da fé, concretos demais para que se negligencie esta força. O curioso é que mesmo o ateu, quando impulsionado pela crença em uma determinada ideologia, obtém os mesmos efeitos.
No aspecto religioso, a fé pode significar ser leal a um determinado culto, o que implica aceitar as regras e pontos de vista dessa religião, ou seus dogmas, dependendo da corrente espiritual. Fé também pode denotar um compromisso de fidelidade, por exemplo, a Deus. Entre os judeus, ser fiel ao Talmud também expressa um laço cultural e, mais que isso, é igualmente uma questão de identidade. Aliás, em outras comunidades religiosas a religião é da mesma forma, uma questão de identidade cultural. Segundo as Sagradas Escrituras, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, portanto, conforme o pensamento de alguns estudiosos sobre o poder da fé, com este instrumento divino o Homem também pode criar, através da disciplina e do direcionamento correto da vontade para um propósito determinado. Jesus, em seus ensinamentos, teóricos e práticos, demonstrou integralmente a importância da fé, e o seu potencial inquestionável.

A) O que é fé?
Fé é uma palavra com origem no Latim "fides" que significa "confiança", "crença", "credibilidade". A fé é um sentimento de total crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa. É uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança de algo vai mudar de forma positiva, para melhor.
No contexto religioso, a fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os princípios difundidos por sua religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência e na sua onisciência. A fé é também sinônimo de religião ou culto. Por exemplo, quando falamos da fé cristã ou da fé islâmica.
A fé cristã implica crer na Bíblia Sagrada, na palavra de Deus, e em todos os ensinamentos pregados por Jesus Cristo, o enviado de Deus. Na Bíblia há inúmeras referências ao comportamento do cristão que age com fé. Uma das frases sobre o tema afirma que "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem". (Hebreus 11:1)

B) Os tipos de fé?

A fé natural faz a pessoa crer que o conhecimento da ciência produz desenvolvimento, a fé sobrenatural faz a pessoa crer que tudo o que Deus tem prometido na Sua Palavra se cumprirá.

Até o presente momento, são conhecidos apenas dois tipos de fé: natural e sobrenatural. A fé natural se caracteriza pela autoconfiança que nasce juntamente com o homem, de maneira geral, e à medida que o ser humano vai adquirindo mais conhecimentos, vai se desenvolvendo cada vez mais.
Ela fica evidente nas mínimas atitudes que tomamos a cada momento da vida. Por exemplo, quando nos levantamos pela manhã, inconscientemente manifestamos a fé natural, pois cremos que os nossos pés suportarão o peso do nosso corpo para nos moverem até o lugar que determinarmos.
Quando tomamos um ônibus, um trem, um táxi, ou qualquer outra condução, creu naturalmente que chegaremos ao destino traçado. Naquele momento, não surge em nossa mente nenhuma dúvida quanto à capacidade das pessoas que conduzirão aquele veículo. Porque há em nós uma certeza natural de que tudo está sob controle, e que dentro de algum tempo estaremos no lugar desejado.
A fé natural também se faz presente quando executamos um trabalho, por acreditarmos previamente que no final do mês receberemos o devido salário. Quando o agricultor planta sua semente, ele está manifestando a sua fé natural, pois crê que no tempo apropriado, colherá os seus frutos.
O paciente preciso da fé natural para se tratar com o seu médico, e o médico, por sua vez, também necessita da fé natural para tratar do seu paciente; pois como poderia receitar um determinado tratamento se ele mesmo não cresse no seu poder curativo? Assim acontece com o dentista, o advogado, o engenheiro, o construtor, o comerciante, o industrial, o político, enfim, com aquele que tem algo a realizar.
Em tudo na vida, quer seja de forma direta ou indireta, existe uma manifestação natural de confiança. Ela é tão importante para a vida humana quanto o oxigênio, a água, a terra e o sol. É claro que a maioria das pessoas nem se dá conta disso, mas, mesmo assim, elas se mantêm dependentes da fé natural para viver. O interessante é que, a despeito daqueles que não creem em Deus ou que simplesmente O ignoram, ainda assim, há uma necessidade a cada instante desse poder natural que vem dEle.
Enquanto a fé natural faz a pessoa crer que o conhecimento da ciência produz desenvolvimento, a fé sobrenatural faz a pessoa crer que tudo o que Deus tem prometido na Sua Palavra se cumprirá na íntegra, independente de quaisquer circunstâncias. A fé sobrenatural está acima da fé natural e até da própria razão.
Não existe uma explicação razoável para a fé sobrenatural, apenas aquilo que a Bíblia diz, ou seja, que ela é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem. Um exemplo disso aconteceu quando o Senhor Jesus ordenou à figueira que nunca mais produzisse figos. Ora, Ele estava falando com algo que não tinha e não tem ouvidos!
Talvez alguém diga que Jesus é Deus e pode fazer qualquer coisa, até mesmo uma figueira ouvir. Então, qual seria a justificativa para Abraão, que chegou a ponto de levar o seu único filho ao sacrifício? E o que dizer de Moisés, que diante do mundo foi considerado louco, por abandonar o trono do Egito, o maior e mais avançado país do mundo na época, para se sujeitar a viver na fé de seus pais? E Josué, que teve uma fé louca e audaciosa, a ponto de ordenar que o Sol ficasse retido?


C)Realmente vivemos por fé?
- Depois de termos feito a introdução e conhecer os tipos de fé,e o que é fé, nos vem a seguinte pergunta, realmente temos fé? Ao analisarmos alguns versículos bíblicos, e quero ter por tema o cap 5,14,15,do livro de são Tiago.Vivemos em um mundo de facilidades,onde a tecnologia resolve quase tudo,desde uma simples pesquisa até uma transação milionária,e nós vivemos nesse meio,entre a religião e as facilidades,são Tiago ao escrever sua carta universal,notemos que ele se preocupa com os irmãos e faz uma observação muito interessante,ou seja que aquele que estivesse enfermo fosse em busca de socorro na igreja,e que o presbítero tinha a responsabilidade de fazer a oração,e Tiago vai mais adiante quando diz que a oração da fé iria curar o enfermo,o interessante e que Tiago não usa outro artifício,ou talvez alguma facilidade imediata para ser resolvida tal situação,mas ele recorre tão somente a fé.Mas será que nesses últimos dias da igreja será que temos tal fé?Será que buscamos realmente essa arma tão poderosa que o Senhor nos deu que é a fé, quando falamos em fé vem logo à visão de que temos realmente. Lembro-me agora quando o mestre Jesus disse se tivéssemos fé poderíamos falar ao monte e o monte mudaria de lugar, será que Jesus estava mentindo?Claro que não!Pois ele sabia de que quando temos fé, realmente algo tem que acontecer; vemos pastores, liderem religiosos, pregando fé, usando uma oratória eficaz para convencer realmente que temos que usar tal arma a fé, lembro-me de um fato que aconteceu em uma igreja que congregava o pastor que não quero citar o nome do mesmo, ele estava com problemas de saúde e levaram o mesmo para o hospital, mas o interessante que oraram antes não esperou o senhor responder as orações da fé, e levaram o mesmo para a emergência, que interessante esse fato, pregou a fé, diz que vive por fé, mas na hora da dor não teve fé no mestre, nas orações e foi logo para a emergência, realmente tirando por base essas experiências, acreditamos realmente que vivemos, mas preocupados com a reposta imediata, através de remédios, da sabedoria humana, do que ter fé e esperar na reposta do dono da fé, lamentável vemos lideres pregando e ensinando sobre fé, mas os mesmos tem depositado sua confiança nas posses que tem. Se realmente vivêssemos por fé como ensina a palavra não precisaríamos recorrer a algumas repostas humanas, mas sim recorríamos à fé e com certeza sairíamos com a vitória nas mãos, com isso não quero dizer que não devemos buscar os médicos de forma alguma, o que eu quero dizer e que temos de imediato buscar o senhor através da fé, e colocarmos em praticas seus ensinamentos. 

Os nove tipos de desviados que a biblia relata.


Valdemir Soares
Os 9 tipos de desviado na biblia:

Introdução: A Bíblia alerta-nos em relação ao cuidado que devemos ter para não nos desviarmos.Em Hebreus 2.1, lemos: “ Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido,para que em tempo algum nos desviemos delas”.O que poucos percebem, porém, é que há, segundo as Sagradas Escrituras, tipos diferentes de desvios que um cristão pode cometer em sua caminhada.Ao todo, encontramos pelo menos 9 tipos de desviado na Bíblia.Portanto, vejamos cada um deles.

I.O DESVIADO DA FÉ EM CRISTO( 1 Tm 6.10,21).
O desviado da fé em Cristo está morto espiritualmente,pois “ o justo viverá da fé”( Rm 1.17).
Referências bíblicas: 1 Tm 1.19; 2 Co 13.5.

II. O DESVIADO DA DOUTRINA( 2 Pe 2.21).
O desviado da doutrina bíblica é o desviado da lei divina, dos ensinos do Senhor segundo revelado pela Palavra de Deus.

• O alerta do Salmista quanto a desviar-se da doutrina ( Sl 119.51).
• O apóstolo Pedro alerta sobre este perigoso tipo de desvio ( 2 Pe 2.2).

III. O DESVIADO DA VERDADE( 2 Tm 2.18).
O desvio da verdade é um dos temas do apóstolo Paulo em suas cartas a Timóteo e a Tito ( Tt 1.14).O apóstolo Tiago também fala sobre o assunto( Tg 5.19-20).
IV. O DESVIADO DA CONGREGAÇÃO(Hb 10.25).
É o filho pródigo que abandonou a casa do pai para seu próprio mal( Lc 15.11-24).
A Bíblia ressalta em várias passagens a atitude que o crente deve ter relação á Casa do Senhor ( Sl 27.4; 84.10; 122.1;23.6b).

V.O DESVIADO DOS IRMÃOS NA FÉ ( Gl 2.11-12).
Esse tipo de desviado vem aos cultos, mas afasta-se dos seus irmãos em Cristo; não fala com eles, fala mal deles e também evita-os.

VI.O DESVIADO DA OBEDIÊNCIA( Sl 119.10).
Trata-se daqueles crentes que, mesmo conhecendo a verdade de Deus, vivem em desobediência ao que é reto, justo e santo, isso em casa, na igreja, no trabalho, na escola etc. O crente deve viver sempre em, obediência ao Senhor, não para que sua obediência o salve, mas por que já é salvo.

VII. O DESVIADO DO CAMINHO ( Êx 32.8; 2 Pe 2.15).
Referências Bíblicas : Jr 2.13; Hb 3.12.

VIII. O DESVIADO DO MINISTÈRIO ( At 1.25; 2 Tm 4.10).

• Judas Iscariotes – At 1.25
• Demas – 2 Tm 4.10.

IX. O DESVIADO DE DEUS ( Rm 3.12 e Sl 14.2-3).
Finalmente, a Bíblia fala ainda do desviado de Deus.É uma referência ao estado em que se encontra a humanidade ímpia e incrédula em geral a partir da Queda no Éden.

terça-feira, 9 de abril de 2013

                          O que a Bíblia diz sobre o homossexualismo e o homossexual?

 Como você lê a Bíblia, acredito que não esteja querendo saber minha opinião sobre o homossexualismo  mas o que Deus fala de tal prática na Bíblia. A opinião das pessoas podem até ser respeitadas, mas há momentos quando precisamos decidir se obedecemos a opinião das pessoas ou a Palavra de Deus. E entendi que é esta que é a opinião importante para você. Você deve estar em dúvida se deve aceitar realmente o que diz a Bíblia, que foi escrita há tanto tempo, ou se o melhor seria simplesmente se deixar levar pela opinião pública e pelo senso comum. A opinião pública irá cada vez mais considerar a prática do homossexualismo apenas uma opção de vida, porém é importante você decidir quem deve dirigir sua vida: a opinião pública ou Deus. Um dia todos nós deixaremos a opinião pública para trás - o que os outros pensam e dizem - e iremos nos encontrar com Deus. Lembre-se de que foi a opinião pública que decidiu pela soltura de Barrabás e condenação de Jesus. "Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado." Mateus 27:21, 22 O homossexualismo não é doença, e na Bíblia ele é descrito como até mais do que um pecado: é uma perversão e abominação diante de Deus. Não sou eu quem afirma isso, mas o mesmo livro que você tem aí com você e costuma ler. Veja bem que estou me referindo à prática, não à pessoa do homossexual. Deus ama cada pessoa, independente de como ela seja, mas não ama práticas que são contrárias à Sua própria natureza. É importante que você entenda isto, pois a primeira reação que temos contra Deus é a de tentarmos nos defender de algo que Ele condena, achando que não somos amados. O testemunho abaixo é de alguém que conheceu este amor: "Espero que você compreenda que não importa o quão longe você tenha ido em seu estilo de vida homossexual  nunca é tarde demais para mudar, nunca é tarde demais para voltar ao lar. Deus tem o poder de reformá-lo completamente em corpo, alma e espírito. Por causa do que Deus fez por mim, o velho Jerry Arteburn acabou. Ele se foi. E sou uma nova pessoa através do poder de Deus. Creio que você queira mudar. Espero que você sinta que deva mudar. Você precisa tentar. Existe um caminho melhor. Deus tem um plano melhor. Com a decisão de buscar a vontade de Deus para sua vida, ela pode ser uma vida com significado." Jerry Arterburn, falecido em 13 de Junho de 1988 aos 38 anos, de AIDS. A Bíblia está cheia de passagens condenando tal prática. Os homens de Sodoma queriam conhecer os anjos que se hospedaram na casa de Ló. Daí vem a palavra "sodomita" que é o homem que procura outro homem para possuí lo como a uma mulher. Tanto o que faz o papel de homem como o que faz o papel de mulher estão pecando e cometendo uma abominação: "Não haverá prostituta dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu Deus.... Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é... Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação" Dt 23.17; Lv 18:22; 20:13 Em algumas traduções, ao invés de "sodomitas" a expressão usada é "rapazes escandalosos", "rapazes alegres" (daí usar a palavra inglesa "gay" que significa "alegre"), "prostitutos cultuais" ou "prostitutos sagrados" (porque os israelitas tinham incorporado o sexo aos rituais religiosos, como faziam os pagãos) (1 Reis 14.24; 15.12), e os homossexuais são novamente citados no Novo Testamento, em Romanos 1.26,27, tanto com respeito ao homem como à mulher (lésbicas, lesbianismo), prevendo aí um juízo que cairia sobre seus próprios corpos, sem contudo identificar especificamente que juízo seria esse: "Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro." Rm 1:26,27 Li na revista Newsweek a reportagem sobre o médico que descobriu que a homossexualidade é uma alteração existente no cérebro. O curioso é que o médico revela ser homossexual desde criança, e que isto sempre lhe dava uma intranquilidade de consciência, até descobrir que era algo congênito (de nascença). Fico na dúvida se ele descobriu alguma evidência científica ou se descobriu tão somente algo que queria descobrir. Mas o artigo mostrava que tudo não passava de uma teoria, assim como a teoria da evolução. Ou seja, não há provas. Não nego que existam pessoas que nascem com mais hormônios do sexo oposto, mas isto não é justificativa para que cometam alguma torpeza. Talvez sejam até mais tentados em sua carne do que aqueles que têm uma predominância de hormônios de seu próprio sexo, mas nada justifica que venha a praticar um ato sexual abominável a Deus. Tentar usar o argumento de excesso de hormônios (masculinos ou femininos) para justificar o homosexualismo ou lesbianismo é o mesmo que usar o argumento da pobreza para justificar o crime. Como diz o ditado, você não pode evitar que as andorinhas voem sobre sua cabeça, mas pode impedir que façam ninhos em seus cabelos. Há homens claramente efeminados (com características femininas), de nascença, modo de criação ou devido a um excesso de hormônios femininos, que se casam, têm filhos e são felizes como homens. Devemos lembrar que o homossexualismo é tratado, na Bíblia, não apenas como um pecado, mas como uma abominação. O que pratica um ato sexual condenado por Deus é culpado daquele pecado, não importando se tenha alguma tendência fisiológica para tal. Isto porque são necessários alguns passos até se chegar ao ato, passos estes que poderiam ser evitados se a pessoa simplesmente quisesse evitá los. Uma pessoa nascida em meio a bandidos e assaltantes pode ter a tendência de se tornar um bandido e assaltante, mas isto não a isenta da culpa se vier a praticar um crime. (Aliás, o crime é praticado em qualquer classe social e a grande maioria das pessoas pobres são pessoas honestas, não se valem da desculpa da pobreza para poderem roubar). Nossa carne certamente se inclinará para o mal, pois a Palavra de Deus diz que "a inclinação da carne é inimizade contra Deus" (Rm 8.7). Aquele que é nascido de novo tem uma nova vida e possui o Espírito Santo habitando em si. Este lhe dará vitória contra qualquer tendência natural de nossa carne. Se acharmos que a inclinação de nossa carne deve ter livre curso, então temos que dar livre curso também aos outros desejos que brotam no coração de todos, ou seja, de praticarmos o que bem entendermos, matando, roubando, ferindo e praticando todo tipo de torpeza. Talvez alguém diga que é diferente de matar ou roubar, pois não faz mal aos outros, que homosexuais são cidadãos que podem viver uma vida respeitável, que devem ser respeitados etc. Sim, é verdade. Conheço homossexuais que são muito mais honestos e respeitáveis do que muita gente que vive com a Bíblia debaixo do braço. Além disso, de acordo com as leis que temos na maioria dos países tal prática não pode ser comparada àquelas que costumamos enxergar como crimes contra o ser humano e a sociedade, e em alguns lugares tratar um homossexual com discriminação pode ser considerado crime. Mas não é esta a questão que está sendo tratada aqui, não me propus a escrever aqui de como os homens enxergam isso ou aquilo, mas de como Deus enxerga e diz em sua Palavra. E se você crê que a Bíblia é a Palavra de Deus, convém analisar a prática sob esse ponto de vista, ou descartá-la de vez para ter a opinião pública ou sua vontade própria como bússolas de sua vida. A responsabilidade é sua e é você quem terá de prestar contas de seus atos a Deus. Entenda que o que escrevo aqui não é uma crítica à pessoa homosexual, mas à prática da homossexualidade, e também não estou me baseando no modo como a sociedade aceita ou deve aceitar determinadas práticas. Não sou melhor do que qualquer pessoa e jamais poderia me colocar na posição de juiz. Eu mesmo sou suscetível a qualquer prática mais ou menos prejudicial ou contrária à Palavra de Deus e, como todo e qualquer ser humano, estou incluído na condenação genérica da qual a Bíblia fala e que coloca todos nós na mesma condição: pecadores necessitados de um Salvador. Portanto, não são seres humanos falhos que devemos tomar como referência, mas o que Deus diz em Sua Palavra. "Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer... Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só... Não há temor de Deus diante de seus olhos... para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus... Porquetodos pecaram e destituídos estão da glória de Deus... Sendo justificadosgratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." Rm 3 Evidentemente, a tendência na sociedade será cada vez mais de aceitação de diferentes inclinações sexuais, sob a alegação de se tratar de opção pessoal e não implicar em dano à sociedade como um todo. Até mesmo as leis tenderão a reconhecer uniões do mesmo sexo como válidas para preservar os direitos das pessoas envolvidas, como acontece em qualquer sociedade entre duas pessoas. São questões civis legisladas por homens e que acabarão definidas pelos legisladores e serão obedecidas pelos cidadãos. Obviamente nisso não se inclui a idéia de casamento gay defendida por alguns, já que isso seria uma triste caricatura de uma instituição divina criada para o relacionamento entre um homem e uma mulher para, entre outras coisas, auxílio mútuo, procriação e, principalmente, representar Cristo e Sua noiva, a Igreja. Portanto, o ponto aqui não é o que a sociedade aceita, o que as leis dizem do ponto de vista de uma relação civil entre duas pessoas ou o que as pessoas querem fazer por escolha própria. O ponto é: Deus aceita a homosexualidade como algo normal para Ele? Não. Deus pode amar um ateu, mas não irá amar o ateísmo, contrário à Sua própria existência. Ele pode amar o homossexual, mas não irá amar o homosexualismo, contrário ao Seu plano original da Criação: Disse Jesus: "Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." Mc 10:6-9 Assim como Deus faz, devo amar e respeitar todas as pessoas, independente do estilo de vida ou preferência sexual que escolheram, mas isso não implicará que eu deva aceitar ou concordar com suas práticas ou com o modo de vida que escolheram. Você queria saber o que a Bíblia diz do homosexualismo e eu não poderia amenizar o que encontro ali. Lembre-se de que qualquer verdadeiro cristão deve proceder como o Senhor Jesus procedeu quando andou neste mundo: Ele sempre amou o pecador e detestou o pecado. Todas as pessoas devem ser amadas como Deus as ama, independente de seu modo de vida. Mas amá-las não implica em aceitar seu modo de vida, principalmente quando temos diante de nós um testemunho claro daquilo que Deus pensa sobre o assunto. Irei para o inferno por ser homossexual? Vi que você chegou até mim depois de ler outro texto sobre o assunto, que tenho neste blog. Você escreve que é homossexual, não por opção, mas porque nasceu assim, com atração por pessoas do mesmo sexo. Deus criou o homem e a mulher com papéis claros e definidos. Sei que existem mulheres com excesso de hormônios masculinos e homens com mais hormônios femininos, uma condição que poderia às vezes causar alterações físicas e, talvez, de comportamento. Mesmo assim continua valendo o que Deus criou desde o princípio. Você escreve como se o homossexualismo fosse alguma espécie de droga da qual o usuário não tem como se libertar, uma atração que governa sua própria vida. Oras, eu sinto atração por muitas mulheres bonitas que passam pela rua, mas isso não quer dizer que eu esteja livre para ir para a cama com elas. Como diz o ditado, "você não pode evitar que as andorinhas voem sobre sua cabeça, mas pode impedi-las de fazer ninhos em seus cabelos". Você diz que lutou muito contra esse sentimento e, pelo jeito, sucumbiu ao desejo e arranjou um namorado. E se aplicássemos o mesmo raciocínio para outras áreas da vida? O homem casado, que deseja outra mulher, ou o homem violento, que deseja quebrar a cara de quem encontra (sim, há pessoas que dizem não poder controlar seu desejo de ver sangue), o pedófilo, que sente uma atração irresistível por crianças... e por aí vai. Somos seres racionais, guiados pela razão que é capaz de controlar nossos instintos. Instintos e desejos nós todos temos. Quem nunca teve vontade de dar uns tapas naquele sujeito que nos fecha no trânsito, fura a fila do banco na nossa frente ou fica buzinando atrás de nós no semáforo? Mesmo assim controlamos nossos impulsos, nossos instintos e não saímos por aí mordendo, defecando em qualquer lugar e acasalando com qualquer parceiro como fazem os animais. Somos seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus. Meus exemplos podem parecer meio extremos e você até achar que não se aplicam ao seu caso, mas meu ponto aqui é mostrar que não podemos dar a desculpa de sermos controlados por algum instinto, sentimento ou atração. Somos seres humanos e racionais, capazes de exercer auto-controle sobre nossos atos. Ao contrário dos animais irracionais, que precisam desesperadamente acasalar no cio, nós somos capazes de exercer o auto-controle. Mesmo assim, todos nós estamos sujeitos a desejos e atrações das mais extremas. A questão é: você aceita a Palavra de Deus? Você crê em Jesus como seu Salvador? Você tem um compromisso com Deus, de adorá-Lo e viver segundo a Sua Palavra? Você é um cidadão do céu? Se sua resposta a todas estas perguntas for "sim", então você está sendo responsável, perante Deus, por falhar em fazer a Sua vontade. Se for "não", o que posso dizer? Se você não aceita o que Deus diz em Sua Palavra, então não há limites para o que você acredita poder fazer. A questão é que, mesmo não acreditando, a responsabilidade existe e a obrigação permanece e um dia Deus irá cobrar isso de você. Mais uma vez, ao contrário dos animais irracionais, que agem por instinto, somos seres responsáveis que devem prestar contas ao Criador. Sou homem, hetero, sem inclinações ou desejos homossexuais, mas sei muito bem que qualquer pessoa está sujeita a ser irresistivelmente atraída a fazer coisas que são contra a vontade de Deus, seja com pessoas do mesmo sexo ou não. Sentir atração é uma coisa. Ceder e passar da atração à ação é outra. Sei de homens que foram homossexuais em suas práticas e hoje são convertidos a Cristo. Abandonaram suas antigas práticas e levam uma nova vida de obediência à Palavra de Deus. Se eles continuam sentindo a mesma atração? Pode ser que sim, precisaria perguntar a eles. Como também deve sentir-se o diabético, atraído por doces e sorvetes. Alguns se controlam. Outros cedem e pagam caro por isso. Você perguntou se irá ao inferno por ser homossexual. Antes que me interprete mal, é bom que entenda que as pessoas não vão para o inferno por serem homossexuais, mas por serem pecadoras, uma condinção na qualtodos nós nascemos antes mesmo de praticarmos qualquer pecado. Por outro lado, deixar as práticas homossexuais não garante o céu a ninguém. É a fé em Cristo, a conversão a Ele, antes mesmo de deixar qualquer prática, que garante a salvação. Uma vez sob "nova gerência", aí você saberá o que fazer, aí você terá a Sua Palavra para guiá-lo e o Espírito Santo habitando em você para lhe dar o poder para viver a nova vida. Talvez eu possa explicar melhor. Primeiro, tenha em mente que você não precisa fazer coisa alguma para ser condenado por Deus. Todo ser humano já nasce condenado, é sua condição default por causa do pecado. Esqueça aquela idéia de que quem fizer coisas boas vai para o céu e quem fizer coisas más vai para o inferno. Isso não existe. Nascemos condenados porque nascemos pecadores. Não nos tornamos pecadores por pecar, mas pecamos por sermos pecadores. Tipo assim: Uma árvore não se transforma em limoeiro por produzir limões, mas ela os produz por ser essa a sua natureza, é limoeiro. Então, ainda que eu ou você tivéssemos uma vida toda certinha, dentro dos padrões aceitos pela Bíblia, iríamos para o inferno assim mesmo, a menos que tivéssemos nascido de novo. Nascer de novo, obviamente, não é reencarnar (isso não existe), mas receber uma nova vida de Deus e crer em Cristo como seu Salvador, ganhando dEle o perdão dos seus pecados, a quitação de sua dívida. Não se trata, como você alegou, de confiar em Deus e ter Deus presente em sua vida. A maioria das pessoas diz isso. Obviamente Deus está em toda parte, e até mesmo um pagão acredita em algum tipo de Deus ou força superior. Não é o caso. Estamos falando aqui do Deus, único e verdadeiro, que Se revelou por intermédio de Sua Palavra e na Pessoa de Jesus, Deus e homem. Por não querer condenar a você e a mim no lago de fogo por toda a eternidade, Deus proveu uma saída: transferiu para o Seu Filho Jesus a culpa dos pecados daqueles que crêem, e O condenou na cruz como se fosse Ele o culpado. Aqueles que crêem em Jesus recebem o benefício dessa transferência, têm seus pecados perdoados (todos eles) por Deus e já desfrutam da salvação assegurada, aqui e agora, e por toda a eternidade. Estão salvos, portanto, e podem ter a certeza disso pela fé nAquele que morreu por eles. Então, se me perguntar para onde vou se morrer agora, respondo que vou para o céu, não por ser bonzinho ou coisa do tipo, mas porque Cristo pagou pelos meus pecados na cruz. Na Sua Palavra, a Bíblia, Deus colocou um padrão para que todo homem viva segundo esse padrão. É claro que ninguém consegue viver pelo padrão que Deus estabeleceu, por tratar-se de um padrão perfeito. Se conseguíssemos viver segundo esse padrão, não precisaríamos de um Salvador, não é mesmo? Portanto, neste particular a Bíblia (estou falando aqui das coisas do tipo "não faça isto ou aquilo") é como se fosse uma placa de contra-mão. Ela não ajuda em nada o motorista que já está na contra-mão em uma rua estreita demais para manobrar seu carro. Será multado por isso. E todos nós nascemos na contra-mão. Ao se deparar com as placas de contra-mão que Deus colocou em Sua Palavra, você percebe que é culpado e precisa buscar uma solução para si. Quando percebe que é incapaz de “manobrar seu carro”, aí começa o processo que, se você acatar a voz de Deus, resultará em uma ação do Espírito Santo em sua vida transformando-o em nova criatura (seu carro é imediatamente virado por Deus). Mesmo assim, esses padrões continuam valendo para você conhecer o que agrada e o que não agrada a Esse Deus que o salvou. O que a Bíblia diz, por exemplo, sobre o adultério. Agrada a Deus? Não. Fornicação? Não. Homicídio? Não. E por aí vai, até chegar no homossexualismo, que é condenado das primeiras às últimas páginas da Bíblia. Algumas coisas são chamadas ali de “pecado”, outras de “abominação”. É o caso. Levítico 18:22 diz: “Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação” . Há quem argumente que, ao contrário do homicídio, da pedofilia e de outras práticas, o homossexualismo não causa dano a ninguém, já que é praticado por duas pessoas de comum acordo. Mas a questão não é se trata-se de algo que ofende nosso semelhante, mas de algo que ofende nosso Criador. Como saber se o homossexualismo ofende o Criador? Oras, a melhor maneira é ir à fonte, ao livro que diz ser a Sua Palavra e através do qual aprendemos a maioria das coisas que sabemos sobre Deus, o céu, o inferno, os anjos, Jesus, etc. Para que você tenha uma idéia de como Deus vê o homossexualismo e outras práticas, aqui vai um breve resumo do que é o ser humano aos olhos de Deus, e Ele não usa de meias palavras: "Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” Romanos 1 Mesmo assim, é importante que você entenda que existe uma diferença entre homossexualismo (a prática) e o homossexual (a pessoa). Deus odeia o homossexualismo, mas ama o homossexual. Sobre isto eu já escrevi no outro texto que leu, portanto vamos agora passar às suas afirmações: >> Somente sinto atração por homens e, não por mulheres... Ok, mas isso não resolve a questão. Se sinto atração por leite condensado e sou diabético, o que fazer? Tá bem, me sinto livre para fazer o que quero e me encho de leite condensado. Bem, sofrerei as conseqüências de meu ato impensado, pois estou transgredindo uma lei da natureza. Sentir atração é uma coisa, pois não temos controle sobre nossos pensamentos. Ceder à atração é outra e aí entra a responsabilidade para com Deus, que é o autor das regras do jogo da vida. Recebemos vida dEle? Então... >> Estou pecando por isso? estarei condenado ao inferno por isso? Você pode achar que sim... Mas eu tenho certeza que não... Primeiro, se você tivesse tanta certeza de que a vida que leva está correta não teria feito buscas no Google, chegado àquele outro texto de meu blog, que costuma ser encontrado por quem busca por "homossexualismo + bíblia", e enviado sua opinião fazendo a pergunta acima. Será que estava curioso por saber o que Deus diz a respeito dessa prática? Pode ser. Quanto a eu achar ou não achar algo a respeito do assunto, isso de nada vale. Até eu me atrapalho quando tento seguir minhas próprias opiniões. Mas se Deus achar que sim, então a coisa é séria. O que você acha? Deus condena suas práticas ou não? Como saber? Bem, só temos um livro que se diz a Palavra de Deus. Ou ele é o que diz ser, ou então é uma enganação das piores, por afirmar ser a Palavra de Deus. Qual das opções você crê ser a verdadeira? Por favor, não diga que é uma questão de interpretação. Pelo que leu da passagem de Romanos que citei acima não há nada para ser interpretado ali que possa fazer o texto significar o contrário do que diz. Você menciona um conhecido seu, casado, pai de filhos, que mantinha uma relação homossexual e acabou sendo descoberto pela esposa. Do jeito que escreve, parece querer demonstrar que sua forma de assumir isso sem tentar levar uma vida falsa que depois prejudique a outros é como se, ele sim, estivesse fazendo algo errado ao enganar sua família. Essa sua reação é típica de todo ser humano. Costumamos nos comparar a outros achando que isso nos justifica. Nos sentimos bem fazendo isso, porque obviamente sempre procuramos por algum padrão que seja inferior ao nosso. Então, se fumo, digo que não sou como aquele pinguço que bebe. Se bebo, digo que não poluo o ambiente como aquele sujeito que fuma. E assim por diante. Veja qual a atitude correta diante de Deus: “E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado”. Lucas 18 Você falou em alguma forma de libertação, mais como uma curiosidade do que como algo que realmente desejasse. Não tem como você se libertar de moto próprio, mas se a sua vida estiver entregue a Cristo, aí é outra história. A partir do momento em que você nascer de novo, passará a contar com um verdadeiro Pai, o qual cuidará disso. Não que seja um passe de mágica, pois enquanto tivermos um corpo feito de carne e ossos estaremos sujeitos às mais diversas tentações, sejamos ou não convertidos a Cristo. A diferença é que o cristão tem o poder para superá-las, o que já é uma grande diferença. Embora mesmo ele nem sempre irá querer superá-las, devo reconhecer. Você alega que o homossexualismo sempre existiu na história da humanidade. Sim, como tudo mais. O tempo não é juiz. Pode curar as feridas, como diz o ditado, mas não transforma algo errado em certo e vice-versa, muito embora às vezes acreditemos assim e acabamos indo pela opinião pública. Todas as práticas humanas sempre existiram. Você praticaria todas elas por isso? Então, se o ato de extrair uma criança do ventre da mãe e matá-la podia ser uma prática cruel no passado, nas sociedades “mais desenvolvidas”, isso está se tornando uma prática comum. Conheço uma pessoa que tirou um filho porque estava com um cruzeiro para a Europa marcado e não queria ter aborrecimentos. Na volta engravidaria novamente para ter filhos. Hoje parece ser mais normal do que há cem anos, mas o que Deus diria de tal ato? Na Bíblia as primeiras referências condenando o homossexualismo aparecem no Pentateuco, os cinco primeiro livros de Moisés, escritos há alguns milhares de anos. A mais recente, há dois mil anos, é a referência feita pelo apóstolo Paulo no trecho que transcrevi acima, em Romanos. O homossexualismo ritual era uma prática comum entre as religiões pagãs, e chegou até a ser introduzido no judaísmo. Há referências a isso na Bíblia e Deus condena isso também. Você cita ainda os animais, e que a prática homossexual é comum entre muitas espécies. Sim, entre os animais há também o incesto, matricídio, infanticídio, canibalismo etc. Seriam os animais o nosso padrão de comportamento? Outra menção que fez foi de uma suposta diferença genética nos homossexuais, que os tornariam uma classe diferente de pessoas. Já li sobre isso. Esse estudo foi feito em 1993, mas não passou de uma teoria e nunca foi confirmado. Ao contrário, mesmo depois de 2004, quando completaram o seqüenciamento do genoma, ninguém encontrou evidências dessa influência genética no comportamento. Isso é encontrado em vários artigos na Web. Procure por "gay gene" para saber mais. Mesmo assim, digamos que descobrissem que alguns homens (e mulheres) nascem geneticamente propensos para a homossexualidade. Será que isso os livraria da responsabilidade perante o que diz a Palavra de Deus? Se amanhã descobrirem que alguns nascem geneticamente propensos à infidelidade e ao adultério, iria Deus publicar uma versão corrigida de sua opinião também a esse respeito? A grande questão é que, primeiro, não somos meros animais, portanto não serão os animais e suas práticas que irão nos guiar. Aliás, no Pentateuco também era previsto e condenado o sexo de humanos com animais, mostrando que isso também é prática antiga. Deveríamos adotá-las por terem sido comuns na antiguidade? Segundo, Deus criou o homem e a mulher com funções específicas e o homossexualismo arruína esse projeto inicial. Se todos decidissem que o homossexualismo é o melhor caminho, quem iria procriar? Vejo a questão muito como uma busca de prazer próprio, sem ligar muito para as conseqüências que isso trará a outros ou, o que é mais importante, o que Deus pensa do assunto. Há também um aspecto simbólico na coisa toda, que é Cristo, apresentado na Bíblia como o Noivo, e a Igreja (o conjunto dos que crêem), apresentada como Sua noiva. Aparentemente, a própria criação do homem e da mulher, e da relação que deveriam manter, já apontava para isso: Gen 2:24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Efe 5:27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.... Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Aí está. Existe uma intenção muito maior para o plano original de Deus, que transcende o animal e sensorial. Quando vejo homossexuais fazendo de sua prática uma bandeira de vida, me entristeço. Que bandeira pequena essa, que pode durar no máximo algumas poucas dezenas de anos. Quão maior bandeira é possível empunhar, quando conhecemos a Cristo, o Salvador, e quando passamos a desfrutar daquilo que Ele preparou para meros pecadores como nós. Essa bandeira que você está empunhando é tão importante assim para impedi-lo de ir a Cristo e receber dEle a salvação eterna? Você deve ir a Ele assim como está (não se preocupe em se livrar disso ou daquilo, é Ele quem irá fazer isso depois). Sua condição de homossexual não é o que o levará para o inferno, mas sim sua condição de ser humano pecador, uma condição que é também a minha por natureza. Foi por você e por mim que... "...Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas". João 3 Acho que ficou bem claro que existe um amor que transcende o sensorial, um amor maior, que vem de Deus. Será que existe alguma coisa nesta vida tão importante e valiosa para estarmos dispostos a abrir mão dos resultados do amor de Deus? P.S. Resposta a um comentário de leitor: Sua crença em Deus está sim sujeita a "mensagens escritas" pois toda a sua vida e cultura foram influenciadas pelo cristianismo que, por sua vez, tem sua origem na Bíblia. É impossível negar. Sua concepção de certo e errado vem daí. Deus não criou os homossexuais como pessoas nessa condição, mas trata-se de uma tendência que você escolheu colocar em prática. Todos temos tendências das mais diversas, porque nascemos com o gérmem dessas tendências (lembre-se de que nascemos pecadores). Assim, eu e você somos tudo em potencial. Alguns colocam esse potencial em prática, outros não. Eu poderia aplicar o mesmo raciocínio do "reprimido" que você apresentou para pessoas com outras tendências sexuais contra a natureza. Ou para outras tendências, como roubar, matar, beber etc. Todos nós as temos. Devemos deixar de reprimi-las para evitar efeitos "catastróficos"? Sim, Deus certamente ama você e o considera especial, mas Ele tem um padrão e isso não deve ser diluído na palavra "amor". A tentativa de considerar sua prática lícita aos olhos de Deus, por existirem outras como "orgias, adultérios, pedofilias", é um artifício comum a nós, humanos, que sempre procuramos encontrar pessoas "mais erradas" para justificar nossos próprios erros. Foi o que fizeram aqueles homens que levaram a Jesus uma mulher pega em "flagrante adultério", esperando que Ele a apedrejasse, como ordenava a lei de então. Se ela foi pega em "flagrante adultério", onde estava o homem? Talvez eles considerassem que o adultério de uma mulher fosse pior que o adultério de um homem. Jesus mandou que os que estivessem sem pecado atirassem as pedras, esvaziando a praça. Deus é o padrão. Meus erros não podem ser diminuídos pelos seus, ou vice-versa. O que Deus pensa do homossexualismo? É isso que você deve ter em mente, porque um dia este será um assunto a ser tratado entre você e esse mesmo Deus que você afirma conhecer. Em Sua Palavra Ele condena as "orgias, adultérios e pedofilias" tanto quanto condena o homossexualismo. Não há como negar isso.