quinta-feira, 23 de maio de 2013

Temos fé realmente?


Temos fé realmente?


Introdução:


Ter  é crer firmemente em algo, sem ter em mãos nenhuma evidência de que seja verdadeiro ou real o objeto da crença. Este termo vem do grego pi.stis, traduzido por confiança, firme convencimento. Assim, a palavra fé pode ser entendida como acreditar, confiar. A fé não demanda provas materiais, pode surgir sem nenhum motivo aparente, estar ligada a razões ideológicas, emocionais, religiosas, ou a outra razão qualquer.
A fé pode ser cega, nascida da confiança irracional em algo ou alguém, e dentro de uma religião como, por exemplo, o catolicismo, ser baseada em dogmas – diretrizes estabelecidas pela Igreja, nas quais os fiéis crêem sem que o clero necessite dar maiores explicações. Ela também pode ser raciocinada, como no Espiritismo, que caminha junto à Ciência e à Filosofia, portanto, segundo esta doutrina, razão e sentimento devem se unir para construir uma crença nascida do conhecimento, uma vez que a fé não surge por um milagre no interior do homem, mas é edificada, porém também aqui não se foge da necessidade da confiança e de algumas certezas instintivas.
As experiências de cada um, intransferíveis e totalmente pessoais, dão origem a esta energia ou sentimento, ou como se queira definir a fé. Ela pode ser dividida com as pessoas à nossa volta na forma de narrativas históricas ou obras de arte, e até mesmo sob o aspecto de depoimentos espirituais, de vivência interior. Todos nós, segundo pesquisadores, temos no nosso íntimo, em estado latente, o poder da fé, ou seja, de tornar real tudo que desejamos alcançar, através do exercício contínuo da vontade determinada, contumaz, focada nos objetivos que almejamos concretizar. Atualmente, a literatura  de auto-ajuda aposta justamente nesse potencial humano, na capacidade de alcançarmos tudo aquilo que aspiramos, por meio da exploração de condições ainda pouco conhecidas de nossa mente, entre elas a fé, mas que estão certamente presentes em cada indivíduo.
É essa energia que alimenta todas as crenças e religiões do planeta, desde os primórdios da humanidade. Milhares de pessoas freqüentam os templos mais diversos, ou se voltam para seu santuário interior, no exercício dessa força, buscando consolo ou respostas para suas indagações e problemas cotidianos. O que mantém essa prática viva ao longo de milênios é que a humanidade tem encontrado muitas vezes o que busca nessas jornadas espirituais, e pode assim testemunhar o poder da fé. E o que importa aqui não é como se conseguiu obter resultados com esta energia, pois o adepto de cada religião encontrará explicações diferentes para a mesma experiência. O que realmente conta são os frutos que nascem da fé, concretos demais para que se negligencie esta força. O curioso é que mesmo o ateu, quando impulsionado pela crença em uma determinada ideologia, obtém os mesmos efeitos.
No aspecto religioso, a fé pode significar ser leal a um determinado culto, o que implica aceitar as regras e pontos de vista dessa religião, ou seus dogmas, dependendo da corrente espiritual. Fé também pode denotar um compromisso de fidelidade, por exemplo, a Deus. Entre os judeus, ser fiel ao Talmud também expressa um laço cultural e, mais que isso, é igualmente uma questão de identidade. Aliás, em outras comunidades religiosas a religião é da mesma forma, uma questão de identidade cultural. Segundo as Sagradas Escrituras, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, portanto, conforme o pensamento de alguns estudiosos sobre o poder da fé, com este instrumento divino o Homem também pode criar, através da disciplina e do direcionamento correto da vontade para um propósito determinado. Jesus, em seus ensinamentos, teóricos e práticos, demonstrou integralmente a importância da fé, e o seu potencial inquestionável.

A) O que é fé?
Fé é uma palavra com origem no Latim "fides" que significa "confiança", "crença", "credibilidade". A fé é um sentimento de total crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa. É uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança de algo vai mudar de forma positiva, para melhor.
No contexto religioso, a fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os princípios difundidos por sua religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência e na sua onisciência. A fé é também sinônimo de religião ou culto. Por exemplo, quando falamos da fé cristã ou da fé islâmica.
A fé cristã implica crer na Bíblia Sagrada, na palavra de Deus, e em todos os ensinamentos pregados por Jesus Cristo, o enviado de Deus. Na Bíblia há inúmeras referências ao comportamento do cristão que age com fé. Uma das frases sobre o tema afirma que "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem". (Hebreus 11:1)

B) Os tipos de fé?

A fé natural faz a pessoa crer que o conhecimento da ciência produz desenvolvimento, a fé sobrenatural faz a pessoa crer que tudo o que Deus tem prometido na Sua Palavra se cumprirá.

Até o presente momento, são conhecidos apenas dois tipos de fé: natural e sobrenatural. A fé natural se caracteriza pela autoconfiança que nasce juntamente com o homem, de maneira geral, e à medida que o ser humano vai adquirindo mais conhecimentos, vai se desenvolvendo cada vez mais.
Ela fica evidente nas mínimas atitudes que tomamos a cada momento da vida. Por exemplo, quando nos levantamos pela manhã, inconscientemente manifestamos a fé natural, pois cremos que os nossos pés suportarão o peso do nosso corpo para nos moverem até o lugar que determinarmos.
Quando tomamos um ônibus, um trem, um táxi, ou qualquer outra condução, creu naturalmente que chegaremos ao destino traçado. Naquele momento, não surge em nossa mente nenhuma dúvida quanto à capacidade das pessoas que conduzirão aquele veículo. Porque há em nós uma certeza natural de que tudo está sob controle, e que dentro de algum tempo estaremos no lugar desejado.
A fé natural também se faz presente quando executamos um trabalho, por acreditarmos previamente que no final do mês receberemos o devido salário. Quando o agricultor planta sua semente, ele está manifestando a sua fé natural, pois crê que no tempo apropriado, colherá os seus frutos.
O paciente preciso da fé natural para se tratar com o seu médico, e o médico, por sua vez, também necessita da fé natural para tratar do seu paciente; pois como poderia receitar um determinado tratamento se ele mesmo não cresse no seu poder curativo? Assim acontece com o dentista, o advogado, o engenheiro, o construtor, o comerciante, o industrial, o político, enfim, com aquele que tem algo a realizar.
Em tudo na vida, quer seja de forma direta ou indireta, existe uma manifestação natural de confiança. Ela é tão importante para a vida humana quanto o oxigênio, a água, a terra e o sol. É claro que a maioria das pessoas nem se dá conta disso, mas, mesmo assim, elas se mantêm dependentes da fé natural para viver. O interessante é que, a despeito daqueles que não creem em Deus ou que simplesmente O ignoram, ainda assim, há uma necessidade a cada instante desse poder natural que vem dEle.
Enquanto a fé natural faz a pessoa crer que o conhecimento da ciência produz desenvolvimento, a fé sobrenatural faz a pessoa crer que tudo o que Deus tem prometido na Sua Palavra se cumprirá na íntegra, independente de quaisquer circunstâncias. A fé sobrenatural está acima da fé natural e até da própria razão.
Não existe uma explicação razoável para a fé sobrenatural, apenas aquilo que a Bíblia diz, ou seja, que ela é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem. Um exemplo disso aconteceu quando o Senhor Jesus ordenou à figueira que nunca mais produzisse figos. Ora, Ele estava falando com algo que não tinha e não tem ouvidos!
Talvez alguém diga que Jesus é Deus e pode fazer qualquer coisa, até mesmo uma figueira ouvir. Então, qual seria a justificativa para Abraão, que chegou a ponto de levar o seu único filho ao sacrifício? E o que dizer de Moisés, que diante do mundo foi considerado louco, por abandonar o trono do Egito, o maior e mais avançado país do mundo na época, para se sujeitar a viver na fé de seus pais? E Josué, que teve uma fé louca e audaciosa, a ponto de ordenar que o Sol ficasse retido?


C)Realmente vivemos por fé?
- Depois de termos feito a introdução e conhecer os tipos de fé,e o que é fé, nos vem a seguinte pergunta, realmente temos fé? Ao analisarmos alguns versículos bíblicos, e quero ter por tema o cap 5,14,15,do livro de são Tiago.Vivemos em um mundo de facilidades,onde a tecnologia resolve quase tudo,desde uma simples pesquisa até uma transação milionária,e nós vivemos nesse meio,entre a religião e as facilidades,são Tiago ao escrever sua carta universal,notemos que ele se preocupa com os irmãos e faz uma observação muito interessante,ou seja que aquele que estivesse enfermo fosse em busca de socorro na igreja,e que o presbítero tinha a responsabilidade de fazer a oração,e Tiago vai mais adiante quando diz que a oração da fé iria curar o enfermo,o interessante e que Tiago não usa outro artifício,ou talvez alguma facilidade imediata para ser resolvida tal situação,mas ele recorre tão somente a fé.Mas será que nesses últimos dias da igreja será que temos tal fé?Será que buscamos realmente essa arma tão poderosa que o Senhor nos deu que é a fé, quando falamos em fé vem logo à visão de que temos realmente. Lembro-me agora quando o mestre Jesus disse se tivéssemos fé poderíamos falar ao monte e o monte mudaria de lugar, será que Jesus estava mentindo?Claro que não!Pois ele sabia de que quando temos fé, realmente algo tem que acontecer; vemos pastores, liderem religiosos, pregando fé, usando uma oratória eficaz para convencer realmente que temos que usar tal arma a fé, lembro-me de um fato que aconteceu em uma igreja que congregava o pastor que não quero citar o nome do mesmo, ele estava com problemas de saúde e levaram o mesmo para o hospital, mas o interessante que oraram antes não esperou o senhor responder as orações da fé, e levaram o mesmo para a emergência, que interessante esse fato, pregou a fé, diz que vive por fé, mas na hora da dor não teve fé no mestre, nas orações e foi logo para a emergência, realmente tirando por base essas experiências, acreditamos realmente que vivemos, mas preocupados com a reposta imediata, através de remédios, da sabedoria humana, do que ter fé e esperar na reposta do dono da fé, lamentável vemos lideres pregando e ensinando sobre fé, mas os mesmos tem depositado sua confiança nas posses que tem. Se realmente vivêssemos por fé como ensina a palavra não precisaríamos recorrer a algumas repostas humanas, mas sim recorríamos à fé e com certeza sairíamos com a vitória nas mãos, com isso não quero dizer que não devemos buscar os médicos de forma alguma, o que eu quero dizer e que temos de imediato buscar o senhor através da fé, e colocarmos em praticas seus ensinamentos. 

Os nove tipos de desviados que a biblia relata.


Valdemir Soares
Os 9 tipos de desviado na biblia:

Introdução: A Bíblia alerta-nos em relação ao cuidado que devemos ter para não nos desviarmos.Em Hebreus 2.1, lemos: “ Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido,para que em tempo algum nos desviemos delas”.O que poucos percebem, porém, é que há, segundo as Sagradas Escrituras, tipos diferentes de desvios que um cristão pode cometer em sua caminhada.Ao todo, encontramos pelo menos 9 tipos de desviado na Bíblia.Portanto, vejamos cada um deles.

I.O DESVIADO DA FÉ EM CRISTO( 1 Tm 6.10,21).
O desviado da fé em Cristo está morto espiritualmente,pois “ o justo viverá da fé”( Rm 1.17).
Referências bíblicas: 1 Tm 1.19; 2 Co 13.5.

II. O DESVIADO DA DOUTRINA( 2 Pe 2.21).
O desviado da doutrina bíblica é o desviado da lei divina, dos ensinos do Senhor segundo revelado pela Palavra de Deus.

• O alerta do Salmista quanto a desviar-se da doutrina ( Sl 119.51).
• O apóstolo Pedro alerta sobre este perigoso tipo de desvio ( 2 Pe 2.2).

III. O DESVIADO DA VERDADE( 2 Tm 2.18).
O desvio da verdade é um dos temas do apóstolo Paulo em suas cartas a Timóteo e a Tito ( Tt 1.14).O apóstolo Tiago também fala sobre o assunto( Tg 5.19-20).
IV. O DESVIADO DA CONGREGAÇÃO(Hb 10.25).
É o filho pródigo que abandonou a casa do pai para seu próprio mal( Lc 15.11-24).
A Bíblia ressalta em várias passagens a atitude que o crente deve ter relação á Casa do Senhor ( Sl 27.4; 84.10; 122.1;23.6b).

V.O DESVIADO DOS IRMÃOS NA FÉ ( Gl 2.11-12).
Esse tipo de desviado vem aos cultos, mas afasta-se dos seus irmãos em Cristo; não fala com eles, fala mal deles e também evita-os.

VI.O DESVIADO DA OBEDIÊNCIA( Sl 119.10).
Trata-se daqueles crentes que, mesmo conhecendo a verdade de Deus, vivem em desobediência ao que é reto, justo e santo, isso em casa, na igreja, no trabalho, na escola etc. O crente deve viver sempre em, obediência ao Senhor, não para que sua obediência o salve, mas por que já é salvo.

VII. O DESVIADO DO CAMINHO ( Êx 32.8; 2 Pe 2.15).
Referências Bíblicas : Jr 2.13; Hb 3.12.

VIII. O DESVIADO DO MINISTÈRIO ( At 1.25; 2 Tm 4.10).

• Judas Iscariotes – At 1.25
• Demas – 2 Tm 4.10.

IX. O DESVIADO DE DEUS ( Rm 3.12 e Sl 14.2-3).
Finalmente, a Bíblia fala ainda do desviado de Deus.É uma referência ao estado em que se encontra a humanidade ímpia e incrédula em geral a partir da Queda no Éden.